Desde o início do atual mandato autárquico começado em outubro de 2017, alguns dirigentes dos partidos da oposição têm apenas como única ocupação usar as redes sociais para expressar palavras provocadoras, ofensivas e injuriosas, baseadas na mentira e na calúnia, visando não o combate político-ideológico, próprio de uma democracia, mas somente o ataque pessoal aos legítimos representantes eleitos pelo povo de Ribeira de Pena.
Mas, há limites para tudo. Se às vezes até podemos desvalorizar e menosprezar algumas publicações delirantes e fantasiosas e concentrar a nossa atenção e energia na promoção do desenvolvimento do concelho e na satisfação das necessidades das nossas populações, outras vezes temos de agir de forma diferente e chamar à responsabilidade da justiça os seus autores que, fazendo-se passar por defensores da mais puritana moral dos bons costumes e por vítimas perseguidas pelo regime, mais não são do que verdadeiros usurpadores e aproveitadores do Estado, dos bens públicos pagos por todos os contribuintes.
Assim acontece com uma das últimas aldrabices publicadas pelo Sr. Bráulio Ferreira, onde, de forma brejeira e caluniosa, insinua que o Presidente da Câmara Municipal ter-se-ia apropriado e levado para sua casa (presumivelmente com a ajuda e conivência dos trabalhadores da autarquia) uma peça metálica que faz parte da fonte de água que o Município está a instalar na obra do Mercado Municipal de Ribeira de Pena, tal como, imagine-se, teria feito com o projeto da ponte de Casas Novas, em Cerva.
A gravidade das insinuações que lança sobre o carácter e a conduta do Presidente da Câmara Municipal e dos trabalhadores da autarquia exige uma participação criminal ao Ministério Público.
Começando pelo projeto da ponte de Casas Novas, em Cerva, é bem visível o desespero, o desnorte e a evidente falta de discernimento mental do Sr. Bráulio Ferreira, como se alguém em seu perfeito juízo acreditasse que algum Presidente de Câmara levaria para sua casa e se apropriasse do projeto de construção de uma ponte. A verdade é que, ainda que o Sr. Bráulio Ferreira não goste, as obras de construção da ponte de Casas Novas, em Cerva, já arrancaram, estando, neste momento, a decorrer os trabalhos de escavação das fundações e de armadura das sapatas para os pilares da nova ponte.
Quanto à peça metálica da fonte de água que está a ser instalada no Mercado Municipal de Ribeira de Pena e como o Sr. Bráulio Ferreira também sabe, embora hipocritamente finja não saber, a mesma foi reabilitada e pintada e está, à alguns meses, guardada no armazém do Município, como podem testemunhar todos os trabalhadores da autarquia, pronta para, nos próximos dias, ser colocada pelo empreiteiro da obra na fonte de água do Mercado Municipal de Ribeira de Pena.
Ainda que o Sr. Bráulio Ferreira possa eventualmente sofrer de perturbações de personalidade e de doenças do foro psiquiátrico que reduzam as suas faculdades mentais, como indiciam os vários atestados médicos passados por um reputado especialista em psiquiatria de um hospital privado da região e que têm servido para justificar as ausências de meses do Sr. Bráulio Ferreira ao seu trabalho no Município e que lhe permitem continuar a receber, mesmo sem trabalhar, vários milhares de euros do Estado, não se pode deixar, sob a desculpa de o mesmo sofrer de qualquer doença, de reagir e de responsabilizar judicialmente o Sr. Bráulio Ferreira pelo seu constante discurso gratuito de ódio, de devaneios e de insultos pessoais.
Nesse sentido, apresentarei, enquanto Presidente da Câmara Municipal e a título pessoal, queixa-crime contra o Sr. Bráulio Ferreira, em defesa da minha honra pessoal e da dos “verdadeiros” trabalhadores do Município de Ribeira de Pena que, todos os dias, servem a causa pública, ao contrário de alguns outros colegas “trabalhadores” que apenas se dedicam a “fabricar” atestados médicos.